História e Surgimento da marca

As marcas estão no centro da vida conteporânea. Elas orientam nossas decisões de compra e influenciam nossos julgamentos sobre produtos e pessoas. Elas tês mudado nossa maneira de pensar e viver. Elas mudam nossas paisagens urbanas e ocupam nossos espaços comerciais.

Brand (marca em inglês) deriva de brandr, como era chamado a ação de gravar o gado com ferro quente, deixando um símbolo para atestar a origem do produto.

A palavra brand (marca em inglês) é derivada da palavra “brandt”, que, em norueguês antigo, significa “queimar”, era usado no sentido de “marcar” o gado, gravando a ferro e fogo a marca do proprietário no couro do animal.

Porém, esse ato representava também que o dono tinha a responsabilidade de alimentá-lo, cuidar dele.

Desde o início havia uma relação direta entre propriedade e responsabilidade, como acontece com os produtos e serviços.

Histórias das marcas

A partir do momento que as pessoas necessitam adquirir um produto ou serviço que não tenham descoberto ou colhido, precisam de uma marca.

Marca é o sistema de consumo que liga pessoas e produtos e cria relações entre diversas pessoas. É o ativo mais fundamental de uma corporação.

As marcas existem desde a Antiguidade. Já em 2700 a.C., artesãos afixavam um sinal em suas criações para afirmar sua originalidade. Na Grécia clássica em em Roma os mercadores usavam símbolos genéricos para designar atividade que desenvolviam: um presunto para açougueiros, uma vaca para donos de leiteira e assim por diante.

Marcas individuais que identificam um determinado mercador passaram a surgir, sob a forma de selos, aproximadamente em 300 a.C. Foram catalogados mais de seis mil selos diferentes usados por ceramistas romanos.

Na Revolução Industrial surgiu o aparecimento de marcas em grande escala. Com a expansão do intercâmbio comercial e da comunicação, aumentou grandemente o público consumidor.

As principais marcas se desenvoveram entre 1900 e 1945, acelerando-se o crescimento no período entre 1945 e 1990.

Dizem que os oleiros do antigo Egito colocavam símbolos nos tijolos para identificá-los. Na Europa, os primeiros sinais de marca vieram dos esforços das guildas medievais para exigirem que seus artesões colocassem marcas de comércio em seus produtos, para proteger a si e a seus consumidores contra imitações de qualidade inferior.

Nos Estados Unidos, rancheiros marcavam o gado para identificá-lo mais facilmente.

Fabricantes começavam a gravar suas identidades nos barris. A harpa da cerveja guinnes e o triângulo vermelho da Bass estão entre as marcas de comércio mais antigas do mundo, registradas pela primeira vez em 1876.

Como era a concorrência

Máquina de costura
No início da Revolução Industrial, por exemplo, o obstáculo era a posse dos meios de produção. Se uma empresa tinha uma máquina de costura e outras não, a que tinha posse da máquina geralmente era a vencedora.

Fábrica
Quando a maioria das empresas tinham máquinas de costura, a barreira para a concorrência tornou-se a fábrica. Se uma organização tinha condições de ser a proprietária de uma fábrica com funcionários com uma esteira automática, a empresa com a fábrica era a vencedora.

Capital
Mais tarde, quando muitas companhias possuiam fábricas, a barreira para a concorrência tornou-se o acesso ao capital. Se uma organização pudesse juntar o capital por meio de ações ou colocar a sua fábrica como garantia, a empresa com o capital venceria.

Capital intelectual
A medida que a produção abria caminho para a economia da informação, a barreira do capital monetário transformou-se em capital intelectual. Se uma empresa tivesse patentes e direitos autorais que impedissem a concorrência de reproduzir os seus produtos e processos, a organização com as patentes venceria.

Clientes/marcas
Hoje, pela primeira vez na história, os obstáculos mais poderosos para a concorrência não são controlados pelas empresas, e sim pelos clientes.

Durante muito tempo as empresas controlavam a concorrência, hoje são os clientes.

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